04/06/2024

LEIS DE COMPATIBILIDADE E RECEPTIVIDADE SISTEMÁTICA


Existem duas leis básicas na ciência da Astroterapia ou cura por meio dos raios estelares. Uma é a Lei de Compatibilidade e a outra é a Lei da Receptividade Sistemática. Mediante conhecimento e a aplicação inteligente dessas leis os enfermos recuperam a saúde muito mais depressa do que de qualquer outra maneira e com o mínimo de esforço da parte do médico.

No momento da concepção, a Lua está no grau que constitui o Ascendente do nascimento. O corpo vital é então colocado no útero materno, como matriz em torno da qual irão se agrupando os elementos químicos que formarão o corpo físico. O corpo vital emite um som semelhante ao zumbido de uma abelha. Durante a vida, este som etéreo atrai e fixa os elementos químicos do nosso corpo, de maneira que formem órgãos e tecidos. Enquanto as ondas sonoras etéreas do nosso corpo vital estiverem em harmonia com a nota-chave do nosso arquétipo, os elementos químicos com que nutrimos nosso corpo denso serão devidamente distribuídos e assimilados, mantendo-nos em estado de saúde, estejamos gordos ou magros, rosados ou pálidos, seja qual for a nossa aparência exterior. Mas desde que as ondas sonoras do corpo vital destoem da nota-chave do arquétipo, esta dissonância provoca desordens no agrupamento dos elementos químicos do nosso alimento, de uma maneira incompatível com as linhas de força do arquétipo.

Manifestam-se então a eliminação imperfeita dos resíduos e o acúmulo de toxinas e crescimento anormais ou estados enfermiços de toda espécie, continuando a enfermidade até que se tenha restabelecido a harmonia do corpo vital. Uma vez eliminada a causa invisível, os efeitos visíveis desaparecem e a saúde é restaurada. Podemos, pois, ver que a enfermidade incipiente se manifesta no corpo vital antes que o corpo físico comece a mostrar sinais de perturbações, e que a restauração do corpo vital também precede a convalescença do corpo físico.

Quando uma pessoa em bom estado de saúde sofre um acidente, seu corpo vital fica ileso e somente dias depois poderá sentir toda a extensão do dano causado. Se a pessoa sobrevive ao choque produzido pela máxima dissonância entre o corpo vital e o arquétipo, as probabilidades são boas para a recuperação.

O tom da vibração etérea do corpo vital é determinado pelo signo ascendente, pela razão dada. Cada um dos doze signos produz um som diferente do dos outros signos, da mesma maneira que cada uma das doze notas da escala cromática difere das outras. Algumas notas se unem harmoniosamente, produzindo efeito agradável, enquanto que outras são basicamente discordantes e ferem nossa sensibilidade. De modo análogo, a harmonia dos signos ascendentes faz algumas pessoas combinarem entre si e as tornam capazes de se ajudarem e se curarem umas as outras quando seja necessário, enquanto que as pessoas cujos signos ascendentes são desarmônicos entre si, não podem prestar e nem receber ajuda entre si.

A primeira consideração a ter em conta, quando se está tratando de um caso, é descobrir a relação espiritual básica entre o médico ou curador e o paciente. Se a Lei de Compatibilidade mostra harmonia, as perspectivas são boas e prometem um rápido restabelecimento, mas se há discordâncias, o paciente deve dirigir-se a outro médico com quem se encontre em harmonia.

Este é o sistema utilizado pelos Irmãos Maiores para distribuir os diferentes pacientes entre os Auxiliares Invisíveis e é a chave do êxito que temos tido para beneficiar a todos os que se dirigiram a nós pedindo auxílio.

Astrologicamente existem quatro elementos: Fogo, Ar, Terra e Água. Os planetas são focos por meio dos quais se projetam as influências dos signos sobre a criança recém-nascida, dando o tom do corpo, especialmente se se encontram no Ascendente. O êxito do médico varia na proporção que sua constituição se harmonize com o ascendente do paciente seja ígneo, terrestre, aéreo ou aquoso.

Quando no horóscopo de uma pessoa, Saturno ocupa qualquer grau zodiacal que se encontre dentro da primeira ou da sexta casa de outra, essas pessoas são incompatíveis e incapazes de se beneficiarem mutuamente. Marte e Urano também têm efeito maligno, mas sua força desaparece rapidamente: pode ser comparada à mordida de um cão "terrier". Mas a influência de Saturno é como dentada de um "bull-dog": profunda, demorada, "que não solta".

O Sol é o grande reservatório da Vida, exatamente o oposto de Saturno. Por isso é fácil compreender que sua posição é particularmente benéfica para certas classes de pacientes e em certas enfermidades. Esta influência é determinada por sua posição nas triplicidades. Os que têm o Sol em um dos signos ígneos, têm grande poder curativo sobre as pessoas que sofrem de enfermidades regidas por esses signos, enquanto que os que têm o Sol em signos aéreos, dominam as enfermidades comuns a tais signos, e assim sucessivamente. Os que nasceram sob o signo cardeal de determinada triplicidade, têm grande êxito no tratamento dos casos agudos das afecções pertencentes a esses três signos, enquanto que quem tenha o Sol em um signo fixo pode curar muito bem as enfermidades crônicas dessa triplicidade. Os nascidos com o Sol em signo comum são os que têm menos êxito como curadores, mas têm mais poder em acalmar os enfermos, produzindo muitas vezes seu restabelecimento graças à influência tranquilizante que exercem sobre os nervos do paciente. Essas pessoas são as indicadas para enfermeiras, sempre que pertençam à mesma triplicidade, especialmente quando existem desordens mentais ou quando as enfermidades físicas forem causadas por preocupações mentais.

Assim, pois, as pessoas nascidas quando o Sol se encontrava nos signos ígneos: Aries, Leo ou Sagitário, têm êxito particularmente no tratamento das enfermidades do coração, da cabeça, da medula espinhal, da região femural, das febres, etc. Os nascidos em abril, com o Sol em Aries, são os melhores para tratar os casos agudos dessas enfermidades. Os nascidos em agosto com o Sol em Leo, teriam mais êxito nos casos crônicos, onde outros fracassariam, e se esses médicos contam com os serviços de um enfermeiro ou enfermeira que tenha o Sol em Sagitário, contarão com a ajuda que ninguém poderia igualar. O mesmo ocorre com as demais triplicidades.

17/02/2024

PEQUENA HISTÓRIA DE UMA GRANDE APOSTILA ASTROLÓGICA

por Jonas Taucci
Por estes dias o Sol caminha pelo signo astrológico de Aquário (Urano), sendo os Ensinamentos Rosacruz uma Escola Cristã e Aquariana.

Muitos ingressam em suas fileiras movidos tão somente com o propósito de estudarem e conhecerem astrologia. Ainda que isto mereça louvor, há que perguntar-se: quais os objetivos de se querer estas informações?

Estas pessoas, devem estar cientes de que, quanto mais conhecimentos astrológicos obtiverem, maior serão as suas responsabilidades para com o próximo; “A quem muito é dado, muito será exigido” (Lucas 12:48).

Uma das mais belas definições disto, nos vem de Elman Bacher – Estudos em Astrologia – 3º Volume – Capítulo I – O astrólogo):

“O astrólogo deve manter respeito à sua própria instrumentação; se assim faz não cairá na armadilha de permitir que a sua habilidade se converta numa fonte de estímulos às vaidades latentes; ao invés disso, ele a conservará como uma CANDEIA ARDENDO BRILHANTEMENTE NO ALTAR DO SERVIÇO ESPIRITUAL”.

A palavra SERVIÇO aqui faz uníssono com a tônica da Fraternidade Rosacruz; mesmo que avançados estudos astrológicos nos sejam de plenos conhecimentos, isto não nos levará a lugar algum se não forem canalizados para mitigar os sofrimentos de nossos irmãos. Com certeza há no mundo muitíssimas pessoas que não sabem nem mesmo quantos signos possuem o zodíaco, contudo prestam relevantes serviços aos necessitados; estas - indubitavelmente - estão desenvolvendo seu Cristo Interno.

Sobre a diferenciação entre conhecimento (obtenção de informações) e sabedoria (aplicação de conhecimento, ainda que diminutos, amorosamente aos demais), recordo-me de um ciclo de palestras realizadas (início anos 80) pelo probacionista Antônio Munhóz nos Centros de Santo André, São Paulo, Penha, São José dos Campos e Lapa sobre “A Missão do Cristo”.

Discorreu sobre Max Heindel informar que Maria e José, dois altos iniciados, prepararam-se durante muitas vidas objetivando o nascimento de Jesus, que também percorreu o Caminho da Santidade durante várias existências para a maior honra que um ser humano poderia ter recebido; ceder seus Corpos Denso e Vital para que Cristo aqui estivesse, aproximadamente a dois milênios passados (Conceito Rosacruz do Cosmos – Capítulo XV – Cristo e sua Missão).

Munhóz disse não termos condições de avaliarmos quantas vidas Maria, José e Jesus maturaram para este processo, nem o tempo (terrestre) que isto levou; séculos... milênios.

Mas o saudoso probacionista proferiu perguntas interessantes, a qual ressaltou não haver como – no atual estágio da humanidade - obtermos efetivas respostas a elas, contudo servem de profunda meditação e reflexão por parte do aspirante rosacruz:

1- Qual o motivo de Cristo trazer seu Ministério de Amor à Terra quando – salvo raríssimas exceções – a humanidade era iletrada, inculta e analfabeta, e não em tempos dos mais avançados meios de comunicação?

2- Haveria uma relação disto com suas palavras “Deixai as crianças virem a mim, não as embaraceis, porque de tais é o Reino dos Céus” (Mateus 19:14), sendo que elas não possuem vastos conhecimento escolares, filosóficos, catedráticos e – principalmente - esotéricos e espirituais?

Aqui devemos abrir um parênteses (...).

Nossa colocação no mercado de trabalho e corporativo, exigem aperfeiçoamentos constantes advindos de cursos, vida acadêmica etc.

Nossa colocação dentro de uma religião ou filosofia (neste aspecto a Fraternidade Rosacruz não se difere de outras) nos oferece cursos, palestras, livros etc..

Nossa colocação dentro de um amadurecimento espiritual e nascimento do Cristo Interno passa – inexoravelmente – pelo “servir amorosa e desinteressadamente a nossos semelhantes”, independentemente de cultura, escolaridade, cargos, cursos, palestras, textos ou algo semelhante.

Não há como misturarmos estas situações: um (superlativo e metafórico) processo de decantação há que ser feito pelo aspirante rosacruz neste sentido.

Muita saudade o probacionista Antônio Munhóz e suas palestras nos deixou. 



Durante certo tempo – e em partes – a revista Rays From the Rose Cross da TRF publicou um interessante trabalho idealizado por “J.D.”, em que os signos astrológicos e planetas eram estudados através de suas palavras chaves, auxiliando desta forma a interpretação de um Tema Natal (horóscopo)

No início de 1974, alguns irmãos probacionistas do Centro Rosacruz de Santo André, traduziram, datilografaram, mimeografaram e distribuíram – gratuitamente – este trabalho para os interessados (foram centenas, no Brasil e exterior) e que também foi enviado a praticamente todos os Centros Rosacruzes do mundo; nem mesmo despesas de Correios (nacional e internacional) foram cobradas.

A TRF, ao receber, elogiou a iniciativa e parte desta tradução foi publicada na revista Serviço Rosacruz (Centro Rosacruz de São Paulo) em maio daquele mesmo ano.

Em anos seguintes a isto, inúmeras reuniões voltadas aos estudos astrológicos rosacrucianos estiveram alicerçadas nesta tradução nos Centros de Santo André, São José dos Campos, São Paulo, Penha e Lapa.

No Centro de São Paulo, o probacionista José Aragão Linhares, dizia em suas exposições astrológicas que,

- “O estudo da astrologia sempre deve estar aliado ao estudo da Bíblia”.

Veremos isto mais adiante.

No Centro Rosacruz de Santo André, o probacionista Luís Mario Salvini terminava suas palestras sobre a (chamada) apostila astrológica traduzida com uma admoestação, severa, mas necessária:

- Não se deve cobrar absolutamente nada pelo levantamento de um horóscopo, por palestras ou artigos de astrologia: nem de uma forma financeira, trocas, barganhas convencionais de favores ou subterfúgios.

- Tratemos de cultivar a humildade e que nossos conhecimentos astrológicos não sirvam para uma inflação de nosso egoísmo e culto à personalidade.


E finalizava sobre o maior exemplo de humildade que a Onda de Vida dos Espíritos Virginais já conheceu, estejamos cientes ou não disto, praticada por Cristo (O Maior Iniciado do Período Solar, o Mais Alto Arcanjo):

- Não nos esqueçamos que – ao nascimento de Jesus em Belém e o caminhar de Cristo por aquela região geográfica da Terra promulgando seu Evangelho, a distante cidade de Roma era o centro do mundo conhecido; suas províncias abrangendo grande parte da Europa, norte da África e boa porção do Oriente, constituía-se no Império Romano.

Nisto vemos que,

Jesus nasceu – e Cristo pregou seu Evangelho – na (aqui sem quaisquer conotações pejorativas ou depreciativas) periferia do mundo conhecido à época, e:

O planeta Terra não está no centro do Sistema Solar

Nosso Sistema Solar não está no centro de nossa galáxia (Via Láctea).

A Via Láctea não se localiza no centro do – atualmente mapeado – universo.

Periferia pós periferia.

A Onda de Vida dos Espíritos Virginais (nossa humanidade), possui uma Centelha Divina, mas lembremos que não somos os únicos nem ocupamos uma posição (central) que nos permita soberba de quaisquer espécie. Meditemos sobre de onde Cristo veio (Mundo do Espírito de Vida) para nos elevar espiritualmente.

Humildade, cultivemo-la

Neste mesmo Centro Rosacruz, invariavelmente após as reuniões de estudos astrológicos (sextas feiras, dia relacionado a Aquário / Urano / Ituriel, o embaixador planetário de Urano na Terra), o probacionista Reili José Briguentti, na Sala de Visitas cuidava da parte musical:

Havia um aparelho, a vitrola (estamos no final dos anos 70), onde um vinil tocava a “Suíte Opus 32 - Os Planetas” do compositor inglês Gustav Holst (1874-1934), contendo seus sete movimentos (partes); Marte, Vênus, Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Esta Suíte foi composta entre os anos 1914-1916, e devido a isto não inclui Plutão (descoberto em 1930).

Ouvia-se esta maravilhosa composição musical acompanhado de chá, biscoitos e fraternidade: sem economia em nenhum destes três itens.



Neste ano em que a tradução, impressão, distribuição e estudos desta apostila (foi chamada de “Curso Elementar de Interpretação Horoscópica”) chega a meio século, ficam seus registros históricos.

Para ver o original com autoria de J. D. “O Sistema de Palavras Chaves para Analisar Caráter e Destino“, da TRF clique aqui.

“A interpretação de um horóscopo é como a leitura de um livro: o que vemos são os caracteres simbólicos que exprimem sentidos.

Assim como as letras se juntam para formar sílabas e as sílabas reunidas formam as palavras e as palavras se combinam para formar uma oração (gramatical), e as orações formam as sentenças (gramaticais), e as sentenças desenvolvem o assunto do livro.

Também, num horóscopo, vamos conjugando elementos, do menor para o maior, até chegar à compreensão global de um departamento (capítulo) e de um tema total (livro)” 
(Introdução realizada pelos probacionistas do Centro Rosacruz de Santo André no trabalho de J.D. em 1974.)

Esta introdução, bem como citações bíblicas anotadas manualmente pelos estudantes de astrologia naquelas memoráveis reuniões, podem ser conferidas, clicando aqui.


Os céus declamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. 
(Salmos 19)

07/01/2024

AS LUNAÇÕES (LUAS NOVAS) PARA 2024

     
Por Jonas Taucci
Como temos feito no início de cada ano – e já por longo tempo - acima estão calculadas as datas em que ocorrem a Lua Nova para o ano de 2024; entenda-se Lua Nova, além da fase astronômica, como a conjunção exata entre Sol/Lua no mesmo grau de um signo astrológico.

Consultemos nosso Tema Natal (horóscopo), vejamos em que Casa Zodiacal ocorrem estas Lunações; há uma tendência desta Casa ser ativada.

Observemos também se estas Lunações fazem aspectos (conjunção, sextil, quadratura, trígono ou oposição) com algum planeta radical de nosso horóscopo e também com o Meio Céu, Ascendente, Cabeça/Cauda de Dragão ou Roda da Fortuna.

O casal Heindel (Astrodiagnose – Um Guia de Saúde), em várias interpretações de Temas Natais, cita a importância mensal da Lua Nova e seus aspectos com nossos planetas radicais.

Agradeçamos a Deus (e aos Anjos do Destino) por estas experiências – sejam quais forem – solicitando aos Irmãos Maiores para que as possamos assimilar, alavancando assim, um amadurecimento espiritual com isto.

Todo nosso Tema Natal e seus aspectos são Bençãos Divinas nos fornecendo experiências e crescimento anímico: os objetivos de nossos (re)nascimentos na Terra. Dediquemos todos os dias do Ano Novo a amarmos nossos semelhantes e prestarmos auxílio aos desassistidos, tal qual Cristo (o Maior Iniciado do Período Solar, o Mais Alto Arcanjo) nos exortou. 

IMPORTANTE

O horário informado refere-se ao de Brasília e levar em consideração também os aspectos de trânsitos dos planetas com a posição dos planetas radicais, bem como as progressões.

Em 2024 haverá duas Luas Novas no signo astrológico de Capricórnio; janeiro e dezembro.

Extraido artigo do mesmo autor: 2024: O Probacionista Comportamental, A Carta Astrológica e a Lua Nova (Veja aqui)